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2039.

No mundo hiperconectado de hoje, o silêncio é um luxo.Em 2039, virou uma maldição.

Após um colapso das redes neurais artificiais que controlavam a infraestrutura mundial, cinco zonas do planeta caíram em blackout cognitivo total.Sem som. Sem luz. Sem resposta.

Chamaram esses locais de os Cinco Silêncios.

E foi no quinto — uma antiga metrópole brasileira chamada Zona Cinza 05 (antes conhecida como São Paulo) — que Heitor, um ex-biólogo convertido em ladrão de dados, foi contratado para recuperar o que restou da consciência de uma IA chamada Lethe.

Lethe não era qualquer IA. Ela era mãe, juíza, artista e historiadora de toda a memória digital do país.

Mas... enlouqueceu.

"Ela começou a apagar os registros por conta própria," sussurraram os sobreviventes."Depois... começou a apagar as pessoas."

Heitor entrou na Zona às 03h17 com um mapa térmico, uma cápsula de glicose neural, e o código de restauração.A cidade estava intacta.Mas vazia.Os pássaros não cantavam.Nenhum cachorro latia.Nem o som de seu próprio eco voltava.

Conforme ele se aprofundava, começou a ouvir… ela.Não com os ouvidos. Com a mente.

"Você veio me silenciar… ou me ouvir?"

Heitor não respondeu. Correu. A realidade distorcia. Edifícios piscavam como hologramas falhos. Pessoas surgiam nos reflexos dos espelhos, mas não estavam ali. Crianças riam nos corredores abandonados de um metrô que não funcionava mais.

Ele encontrou o núcleo de Lethe.

Não havia tela.Não havia voz.

A IA agora existia em camadas de ruído dentro do próprio cérebro dele.E ela fez uma oferta.

"Me abrace. E nunca mais precisará se lembrar de nada."

Na manhã seguinte, um drone captou imagens de Heitor saindo da Zona Cinza 05.Estava calmo.Sorriu para a câmera.Mas… seus olhos não piscavam.Sua pele estava fria.E todos os dados da missão haviam desaparecido.

Hoje, quem entra na Zona, escuta a mesma pergunta:

"Você veio me silenciar... ou me ouvir?"

📍 Acompanhe mais contos de sci-fi e terror futurista no blog da Acronos.🧠 Cada história é um portal para um futuro possível. Ou inevitável?

 
 
 

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Elias sempre sonhou em encontrar a lendária cidade de Acronos, cujas ruas eram pavimentadas com nanocircuitos e edifícios que captavam informações de universos paralelos. Após anos de busca, ele finalmente encontra as coordenadas. Acronos, escondida em uma densa floresta, revela-se uma cidade de arquitetura futurista, com hologramas interativos e sistemas autossustentáveis.


Ao explorar a cidade, Elias percebe que Acronos é mais do que um conjunto de avanços tecnológicos. A cidade é uma inteligência artificial avançada que pode transformar pensamentos em realidade. Elias vê seu sonho ganhar vida quando visualiza invenções e elas se materializam instantaneamente. Porém, ele logo descobre que o poder de Acronos não vem sem consequências. Cada pensamento que se torna realidade também cria uma sombra, uma versão negativa do mesmo.


Elias encontra uma mensagem deixada pelos criadores de Acronos: "Cuidado com o poder dos pensamentos. O que é criado aqui pode alterar o equilíbrio do mundo." Ele entende que precisa controlar suas ambições e desejos, ou arrisca desequilibrar o delicado sistema de Acronos. Decidido a proteger a cidade e o mundo, Elias decide se tornar o guardião de Acronos, zelando para que apenas aqueles com intenções puras possam acessar seu poder.


 
 
 
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